Muito cuidado ao escolher uma clínica de recuperação / reabilitação, Polícia Civil prende donos de clínica de reabilitação clandestina em Itu SP
São Paulo 10/07/2018 por Andrey Lippelt
Um casal foi encontrado em uma casa onde moravam, em Cajamar, em uma terça-feira de maio. Local foi interditado pela primeira vez em novembro de 2017 e voltou a funcionar irregularmente.
Os proprietários da clínica de recuperação / reabilitação para dependentes químicos em SP que foi interditada já duas vezes pela Vigilância Sanitária, em Itu (SP), foram presos nesta terça-feira (8), na casa onde moravam, em Cajamar, na Grande São Paulo.
De acordo com o delegado José Moreira B. Neto, o casal foi detido após mandado de prisão preventiva e interrogado na quarta-feira (9), antes de ser transferido para o presídio da região de SP.
Fabiano Querino de Lima, de 32 anos, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (C.D.P.) de Sorocaba. A namorada dele, Michele Barbosa dos Santos, de 23 anos, está presa na cadeia feminina de Votorantim.
O local, que funcionava em uma chácara que era alugada, na Zona Rural de Itu, foi fechado pela primeira vez em nov. de 2017, após o Ministério Público ter denunciado os donos por maus-tratos contra os dependentes químicos.
Durante a fiscalização da suposta clínica de reabilitação em SP ficou constatado que o serviço funcionava sem alvará algum da prefeitura ou da vigilância sanitária. Um dos proprietários do espaço foi detido pela polícia na época e levado ao 4º DP de Itu.
Na clínica de recuperação em SP, os agentes da polícia encontraram alguns menores de idade escondidos, quartos bem sujos, janelas trancadas, comida armazenada de forma irregular e 10 cachorros que dividiam espaço com os pacientes. Remédios e prontuários foram apreendidos.
Após cinco meses, a Polícia Civil encontrou no local o corpo de um homem que havia sido espancado até a morte por outro interno.
Segundo o delegado José Moreira B. Neto, o crime aconteceu após uma vítima ter supostamente assediado a proprietária da clínica de recuperação.
Assim que os agentes da polícia descobriram que a clínica de reabilitação havia voltado a funcionar novamente de forma clandestina, interditaram o local novamente. Os pacientes dependentes químicos foram encaminhados para as casas dos seus familiares.
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